HISTÓRIA

A Academia Portuguesa de Medicina foi fundada no dia 30 de Julho de 1991, pela centenária Sociedade das Ciências Médicas de Lisboa, sob a égide do Prof. João Ribeiro da Silva (clique para ver um extrato da Acta da Fundação da APM). A actividade científica deste grupo tem como objectivo o trabalho de desenvolvimento e progresso cientifico que se iniciou com a fundação da Sociedade das Ciências Médicas de Lisboa, em 1822, a qual teve sempre, desde o início, um papel de Academia de Medicina através da discussão de problemas científicos, pedagógicos e assistenciais, no seu seio.

Salientam-se algumas discussões que ficaram célebres, como aquelas que projectaram o desentendimento entre a Escola Médica de Lisboa e a de Coimbra e que levaram a que D. Pedro V propusesse, por escrito, a Almeida Garrett a ascensão a Academia da Sociedade das Ciências Médicas, com a designação de Real Academia Portuguesa de Medicina. Este projecto acabaria por só ser concretizado mais de um século e meio mais tarde.

A Academia Portuguesa de Medicina pertence à Federação das Academias de Medicina da União Europeia.

Os Membros desta Academia representam as instituições médicas portuguesas universitárias e assistenciais e são personalidades muito Ilustres (nomes muito respeitados da ciência médica portuguesa). Os sócios Titulares são em número não superior a 50 e são eleitos de entre os sócios Correspondentes, nos termos definidos pelo regulamento. Quando se jubilam, os sócios Titulares passam à categoria de Eméritos.

No dia 7 de Agosto de 2007 foi constituída a Associação, sem fins lucrativos, com a denominação de Academia Nacional de Medicina de Portugal, com sede na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa.

A ANMP tem por objecto social:

  • Promoção da investigação científica nos domínios da Medicina e da Biologia;
  • Participações na discussão dos grandes temas nacionais sobre saúde, Educação Médica pré e pós-graduada, investigação biomédica e na formação do conhecimento científico;
  • Produção de relatórios e memórias sobre temas de saúde e demais assuntos de índole médica, social e cultural, por sua iniciativa ou por solicitação de órgãos de Estado ou organizações privadas;
  • Edição de publicações científicas, periódicas e não periódicas;
  • O reconhecimento e a consagração do mérito científico.